1) Uma sensação incomum de liberdade
Quem nunca colocou os pés em Trancoso pode até imaginar o que isso significa contemplando as fotos de João Farkas, um dos mais dedicados observadores da natureza do sul da Bahia.
Ou lendo as crônicas lúdicas da empresária que já foi hippie nos anos 70 Lia Udler, que abordam o lado mais genuíno de lá.
Mas você, que já vivenciou o mar intensamente azul e as falésias rosadas dessa bela Bahia, sabe como é comum “se pegar” absorto em ocasiões de estranha liberdade. Estamos falando daqueles momentos inesperados que acontecem enquanto você descansa sob o sol da praia e surgem cavalos brancos passeando onde a espuma encontra a areia dourada.
2) A forma como o tempo passa diferente
Ao chegar no Quadrado, a resistência da igrejinha branca, construída em 1656 de costas para o mar, segue encantando os moradores e quem chega. São cinco hectares de gramado rodeados por construções coloniais preservadas com suas charmosas fachadas coloridas, como a antiga casa de Seu João Alves ou a Casa do Padre, o riso solto das crianças brincando é capaz de transportar qualquer um para outros tempos.
Aliás, o tempo aqui é uma coisa que não se conta. Prova disso é o despertar sem pressa. O balanço da rede que acolhe e abraça a soneca depois do almoço, devagar. E mais ainda no fim do dia quando o céu ganha tons avermelhados e o vilarejo passa a ser iluminado por luzes de velas e lanternas.
3) O entorno e o interior
Trancoso tem je ne se quois mágico que tende a deixar qualquer um apaixonado. A sinergia entre o trivial e o sofisticado acontece naturalmente, é um dos poucos lugares no país que tem uma comunidade tão potente, uma natureza quase intacta e uma sofisticada estrutura de hospitalidade que mais integra do que interfere.
A seleção de casas da Bahia Homes, finamente decoradas, inspiram brasilidade convidando a iluminação natural e o verde entrar. Ainda contam com equipe própria, que fazem tudo para a estada ocorrer com todo conforto de hotelaria, mas privacidade e acolhimento que só uma casa pode dar.
4) A Cultura e sabedoria local
Outra experiência incomparável é ouvir histórias de pessoas como o tecelão Evandro Duarte, o pintor Damião Vieira ou os ceramistas Jó e Zé da Cerâmica entre tantos outros artistas locais.
Dá pra passar horas conhecendo a cultura e as tradições do vilarejo, a energia é única e o cenário sempre é refrescado pela brisa baiana.
5) A gastronomia então…
Tem tempero e sotaque baianos e um borogodó que só a Bahia tem. Na Bahia Homes, as cozinheiras preparam todos os dias uma comida fresca. Mas isso não é tudo. O peixe é fresco, recém pescado e trazido por produtores locais. Já se pegou desenhando ou escrevendo poesia no verso de um guardanapo enquanto espera um arroz de polvo ser servido? A mesa espetacular provavelmente tinha vista para o oceano e você ouvia sem pressa os sons do vento, desconectado de tudo, não é? Porque a gente também alimenta a alma de paisagem por lá.
Isso tudo pode explicar por que as pessoas voltam e meia se pegam falando “minha Trancoso”. Sim, porque quem chega rapidamente escolhe uma “Trancoso para chamar de sua” de tão fácil que é se sentir parte desse lugar. Talvez por isso locais e turistas são quase um só… E você, já tem uma Trancoso para chamar de sua?
Então falta somente escolher uma casa especial, escondida atrás dos coqueirais talvez, e voltar a viver dias de liberdade incomum no Réveillon, época em que a tranquilidade dá espaço para algumas das festas mais badaladas do país.
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